Sou preguiçosa!
Prefiro dormir do que fazer agachamentos na academia. Até queria ser uma musa fitness, mas..não é muito para mim.
O Crispy Tasty do Mc Donalds faz muita falta e não da para substituir por linhaça, por exemplo.
Pão de queijo de batata doce não é pão de queijo. É qualquer coisa com batata doce, ou seja, é ruim.
Comer é a minha maior fuga. Eu tenho um paladar tosco de tão infantil. Como para comemorar, como para chorar, como com raiva, como feliz, como triste. Como! Comer é uma fuga para minha ansiedade.
A propósito, sou ansiosa, nervosa, meio grossa e impaciente.
Apesar de tudo isso, tenho riso fácil, gosto de gente, muita gente, muita risada, muito barulho.. gosto de fazer amigos e me viro do avesso para mantê-los.
Amo meu cabelo, apesar de já ter tido muitos problemas com ele. Amo meus batons, meu sorriso, minhas loucuras (tão minhas) e meu jeito desenrolado e alegre de ser. Meus dedos da mão são muito compridos, mas já superei isso. Pelo menos tenho dedos.
Odeio minhas celulites e tenho medo do que elas podem virar se eu continuar apaixonada por guaraná antártica e batata frita.
Cada ano que passa são algumas estrias a mais e isso também me assusta.
Se eu fizesse mais exercícios, minha bunda seria mais em pé..mas não sei se esta será uma das metas principais para o próximo ano.
Meu braço é meio gordo mas ok..pelo menos tenho braços também!
Sou mala..sou bem mala..A vantagem disso é que dificilmente alguém consegue ser mais mala do que eu!
Ah! Para mim, a melhor realização na vida (pelo menos por enquanto) é a profissional.
Amo mas amo mesmo a profissão que escolhi para mim. Acho que não tem nada mais a minha cara do que ser jornalista. Sim, eu escolhi ganhar pouco, não ter horários, dedicação 100% e estresse. Eu escolhi ser feliz assim: lendo, escrevendo, conhecendo pessoas e histórias, pesquisando, entrando em novos mundos todos os dias, fazendo parte da vida de alguém mesmo que por algumas horas. Entrar na casa de um entrevistado, sentar no sofá, convencê-lo de conversar comigo e ainda implorar para topar uma foto para o jornal.Enfim, eu escolhi ser eu na minha profissão. Não tem nada mais eu do que isso.
Por falar em satisfação, meu 2015 foi maravilhoso. Tive (e continuarei tendo) um companheiro perfeito que me acompanhou em tudo, que enxugou minhas lágrimas e deu risadas comigo. Que provou que a vida a dois é ainda melhor do que eu imaginava. Mas que não é assim tão fácil como nos filmes românticos. Ainda bem que é um parceiro calmo, paciente e adora mergulhar comigo, de cabeça, nas minhas ideias. Ainda bem que ele me aceita como eu sou (ou pelo menos tenta kkk). Tivemos problemas, ainda temos, somos de carne e osso. Mas o amor sempre fala mais alto. Falando nisso, que bom que eu tive o privilégio de conhecer esse tal de amor. É realmente incrível!
Convivi mais ainda com o meu um ogrinho roncador (meu cachorro) que faz o meu retorno ao lar ser bem mais delicioso. Que faz eu amar aquele queixinho preto aveludado e aquele jeitinho errado e destrambelhado de ser.
Vivi experiências incríveis morando sozinha e minha família voltou a morar comigo, provando que a distância traz amadurecimento e mudanças positivas para todos.
Meu gosto musical é esquisitíssimo. Eu amo música! Todos os sons, todos os tons, todas as rimas, tudo de ruim e de bom que sai dos acordes e dos corações de cada um (independente da capacidade de cada cérebro rsrs). Amo cantar e esse ano cantei bastante graças a um amigo que toca comigo e que gosta da minha voz junto com a dele.
Não tive grandes decepções. As pessoas me mostraram que são mesmo pessoas. Que estão aprendendo, que erram muito, que falam coisas que não queremos ouvir.. mas que são pessoas e por isso não têm a pureza dos animais.
Me mostraram que nem sempre farão o mesmo por mim e me ensinaram a valorizar outros gestos vindos de outros lugares.
Entrei e saí do meu primeiro estágio na área da comunicação. Aprendi, ri, me emocionei, conheci pessoas e fiz uma grande amiga. Muitas portas de estágio se fecharam. Recusei tanta outras e muitos disseram "Você ta louca? Não ficou nem um dia no lugar e já vai sair?". Mas tudo isso porque o trabalho dos meus sonhos já estava me esperando. Consegui um estágio exatamente no lugar que eu queria, mas não imaginava que trabalharia com pessoas tão boas, competentes e alegres. Não imaginava que aprenderia todos os dias um pouco de tudo e de todos (e com todos).
Fui a Paris pela segunda vez. Vi o quanto as pessoas fedem muito mais no verão do que no inverno. Conheci Suiça, Barcelona e voltei a Madrid.
Me despedi "para sempre" de Portugal. Não foi tão dolorido mas, devido ao meu jeito intensa de ser, foi nostálgico, pois vivi boas e leves histórias por ali.
Mudei de apartamento e hoje moro em um lugar muito mais seguro e confortável.
Independente dos acontecimentos, das crises e das bonanças, quem faz nossos dias serem melhores somos nós mesmos.
Obrigada 2015. Muitos aprendizados, muitas experiências, muitas emoções novas e mais um ano para a conta.
Pode vir 2016! Economistas dizem que será um ano de muito fracasso para o país, mas não para mim.
Sei que poucos lerão até o fim. Eu entendo porque confesso que raramente leio tudo o que vocês escrevem. Mas, se chegou até aqui, obrigada por ler um pouquinho de mim e por me permitir fazer parte das suas curiosidades do dia!
Feliz ano novo!!!
