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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

27 anos - bem longe da adolescência


Fazer 27 anos é curioso. Cada vez mais longe da adolescência e todos os dias convivendo com as pressões da vida adulta. Menos euforias ocas e mais seletividade.

Meu plano, lá no mundo encantado da pré-adolescência, era parar de insistir em diálogos com a palavra "vei" e diminuir o ritmo das gírias quando eu completasse 18 anos - idade em que eu achava que seria uma adulta completa. Que grande engano! Este e outros planos mais relevantes mudaram muito ao longo dos anos.

Temos mania de determimar idades ideais para se atingir objetivos. Definir isso é um abismo alto com o risco de cair em frustrações consecutivas. Até porque nem tudo que sonhamos depende exclusivamente do nosso esforço. Aos 27 anos, me sinto livre da ideia de que é preciso ter X,Y ou Z em determinadas idades.

A maturidade é um processo diário que agrupa as experiências vividas, os aprendizados obtidos, as dores sentidas e os sorrisos entregues. Confesso que 27 anos de caminhada ainda é pouco para se obter a maturidade ideal - se é que isso existe!

Que venha o que tiver que vir. Que vá o que tiver que ir. A vida é um sopro e a comprovação disso está nos noticiários todos os dias.

O principal objetivo hoje é conseguir dividir o peso dos dias árduos - cada vez mais frequentes - com momentos felizes de sorrisos e amor.

Acho que estou pronta para o novo ano - só falta fazer uma make bacana!